Agência Escola dá dicas para quem está em busca de trabalho

Estudante do 3º ano do Ensino Médio de uma escola de Ribeirão Pires, Keilla Onório da Silva, 17 anos, compareceu sábado à segunda edição de 2016 do Diário do Grande ABC nos Bairros, na EE Di Cavalcanti, no Jardim Caçula, com um único propósito: apresentar o currículo à equipe da Agência Escola, empresa especializada na qualificação profissional.

A jovem, que nunca trabalhou de forma registrada, busca preencher pela primeira vez a carteira de trabalho para poder planejar o futuro. “Estou à procura de serviço, independentemente da área. O importante para mim é ingressar no mercado”, conta. Mas antes disso acontecer, a garota terá de corrigir alguns erros no currículo apontados pela responsável pela empresa. “Ela precisa melhor definir qual é o seu objetivo profissional e retirar algumas informações desnecessárias”, explica Rose Souza, a auxiliar de recursos humanos da Agência Escola.

 

 

 

De acordo com Rose, um bom currículo deve ser sucinto, claro e objetivo. Entretanto, ela revela que o erro de Keilla está entre os mais comuns de acontecer nessa faixa etária. “Muitos desses jovens são inexperientes e, sem uma boa orientação, acabam copiando da internet modelos que muitas vezes não se encaixam com o próprio perfil”, aponta. 

Após receber orientações da profissional, Keilla sente-se mais preparada para montar o próprio currículo. “Pude aprender muita coisa que eu jamais soube.”

A jovem esteva acompanhada do namorado, Estevão Henrique Sousa Santana, 17, que também está em busca de uma nova oportunidade após trabalhar como mecânico e ajudante geral. Ele cursa o 1º ano do Ensino Médio. “Saio daqui mais motivado e confiante na busca por um novo emprego”, afirma. 

Para que o casal de jovens e muitos outros brasileiros deixem de fazer parte do grupo de 9,6 milhões que estão desocupados no Brasil, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgada em março, a especialista dá dicas preciosas que certamente farão toda diferença em um processo seletivo. “Busque qualificação profissional e adapte-se ao mercado. Emprego para pessoas preparadas dificilmente faltará. Quem não se atualiza, fica para trás”, diz.

A equipe CFW (Crazy Freestyle Wrestling), composta por oito jovens de Ribeirão Pires, encantou a criançada. A apresentação de luta livre deixou todos de boca aberta, admirados com a performance. “Teve realismo sem machucar ao próximo”, afirmou o estudante Pedro Oliveira, 15 anos. Luís Antônio Silva, que também se encantou com os golpes, acrescentou: “Nunca devemos bater em alguém”.

 

 

Recicláveis são trocados por roupas

Moradores do bairro também tiveram a oportunidade de trocar garrafas PET e latinhas de alumínio por peças de roupas, sapatos e brinquedos. Ao todo, 100 artigos estavam disponíveis para a barganha.

A ação integra o projeto Formiguinha Upiara (a que luta contra o mal, em tupiguarani), da Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Instituto Sustentabilidade Mundial. 

De acordo com o presidente da entidade, Tiago Kawakami, a ideia da ação é chamar a atenção para a preservação do meio ambiente. “Por meio dessa atividade, alertamos as crianças e seus responsáveis sobre a importância do descarte correto e a reciclagem.”

O pequeno Miguel Nobre, 7 anos, trocou quatro garrafas PET e uma latinha por duas raquetes de madeira de tênis e uma bolsa, que ofereceu para sua irmã de 4 anos.

Kauan Vinícius, 8, achou uma garrafa e duas latas sujas de terra na rua, efetuou a troca e também levou para casa uma raquete. “Além de ganharmos um brinquedo, não poluirmos o nosso meio ambiente”, explica.

 

De acordo com Kawakami, todo o material recolhido será transformado em objetos de decoração e outros brinquedos. 

 





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